Abismo das superfícies I, 2018. Vídeo 2'00'' - Trabalho comissionado para 33 Bienal de São Paulo - No pavilhão, no lugar onde o trabalho foi gravado, existe uma pele do prédio, que é o brise-soleil, e outra muito próxima, que é a palmeira. A relação entre essas duas presenças, da arquitetura e da natureza, faz com que, especificamente ali, a luz do Sol aconteça de uma forma diferente de todo resto do pavilhão. Nesse lugar, momento e ângulo determinados, a luz do Sol atravessa um buraquinho gerado pela sobreposição dessas peles e ganha vida e forma dentro do pavilhão. Vemos, dentro, um universo que continua no outro, que se deixa permear pelo outro, por outra realidade. — Mais em: http://marialaet.com/textos/maria-laet-2/33a Bienal de São Paulo: Afinidades Afetivas, 2018