Maria Laet nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1982, aonde continua a viver e trabalhar.

Participou do 37ª Panorama da Arte Brasileira: Sob as cinzas, brasa, no MAM São Paulo, 2022; da 33ª Bienal de São Paulo: Afinidades Afetivas, 2018; da 18ª Bienal de Sydney: All Our Relations (2012); e realizou a exposição individual Quase um nada no IAC Villeurbanne/ Rhône-Alpes, França (2019).

Laet fez sua primeira exposição individual em 2010 e participou de exposições coletivas como:

Lugar de estar: o legado de Burle Marx – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2024;

Chosen Memories: Contemporary Latin American Art from the Patricia Phelps de Cisneros Gift and Beyond, – The Museum of Modern Art, NY, USA, 2023;

I Remember Earth – Magasin des Horizons, Grenoble, França, 2019;

Matters of Concern – La Verrière, Fdn D’entreprise Hermès, Belgica, 2019;

Cosmogonies, au Gré des Éléments – MAMAC, Nice, França, 2018;

Mulheres na Coleção MAR – Museu de Arte do Rio, RJ, Brasil, 2018;

Video Art in Latin America – LAXART, Los Angeles, USA, 2017;

La Vie Aquatique – Mrac Occitanie, Sérignan, França, 2017;

The Valise – MoMA, New York, USA, 2017;

Osso, exposição apelo ao amplo direito de defesa de Rafael Braga – Inst. Tomie Ohtake, SP, 2017;

Tangents – MSK, Ghent, Belgica, 2015;

Encruzilhada – Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil, 2015;

Rumors of the Meteore – 49 Nord 6 est – Frac Lorraine, Metz, França, 2014;

Everydayness – Wyspa Institute of Art, Gdansk, Polônia, 2014;

From the Margin to the Edge – Somerset House, Londres, UK, 2012;

Convite à Viagem – Rumos Itaú Cultural, São Paulo, Brasil, 2012;

O Lugar da Linha – MAC Niterói e Paço das Artes SP, Brasil, 2010.

Sua obra integra coleções como MAM, Gilberto Chateaubriand, Rio de Janeiro; Museu de Arte Contemporânea de Niterói; 49 Nord 6 est – Frac Lorraine, Metz, França; MSK, Gent, Bélgica; Colección Patricia Phelps de Cisneros; e MoMA, Nova York.

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O trabalho de Maria Laet é criado por ações e pelo resultado de gestos e intervenções sutis, numa prática que envolve desenho, gravura, fotografia, escultura e vídeo. Esses meios são como canais, plataformas para os processos da artista, como peles, que levam suas intenções e revelam a ação como um arquivo. Assim, as obras acontecem tanto no conceito quanto na fisicalidade dos materiais envolvidos, chamando atenção para a membrana, o espaço, que liga e ao mesmo tempo divide. A poética do trabalho de Laet busca falar, entre outras coisas, sobre a relação entre dois, entre dentro e fora, sobre tempo e memória, sobre a medida e a presença do corpo, sobre uma identificação entre o corpo humano com o corpo da terra, com uma atenção intuitiva praquilo que é quase invisível.