Instante cinza, 2020. Monotipia sobre papel de algodão, 76 x 50 cm. — A cada sobreposição de cinza, o desenho é transformado e aparece de uma forma diferente. O trabalho busca uma equivalência entre camadas de cinza e camadas de tempo, aonde a ausência de cor fala do tempo presente, e o preto mais profundo existe como a memória mais longínqua, ou vice-versa. É também de uma experiência sobre repetição e diferença. Um acumulo do mesmo gesto mínimo, das mesmas sobreposições de cinza, dos mesmos instantes espirais, das mesmas monotipias iguais e diferentes.